quarta-feira, 13 de abril de 2011

Numa prisão sem grades


Durante os dias, semanas, meses que passam queria que apenas tivesses lutado Mais
Que não tivesses desistido...
Que a dor não te tivesse feito recuar para o papel de mero observador
Como todos aqueles que deixam a vida correr.
(Mas quem sou eu para julgar as atitudes que também eu tomo).

Queria que tu, apenas tu, todos os dias lesses as palavras que escrevo
Ouvisses os murmúrios que digo,
Limpasses as lágrimas que choro,
Soubesses o que penso.
(Como antes, naquelas nossas conversas silenciosas).

Se apenas tivesses lutado mais tempo...
Se apenas ainda acreditasses na rapariga que conheces-te.
(Sabes que eu nunca poderei mudar,
Que por mais erros que faça te vou sempre amar,
E que nunca te poderei esquecer)

-Que guardo cada momentos especial do passado para recordar do que sou,
Do que fui, de como cheguei ao dia de hoje.

Confesso que todos os dias me deito a medo
E se as promessas que fazes forem palavras.
E se um dia eu não for mais a tua mulher,
Que lugar restará neste mundo para mim?!

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