Da janela de uma casa desconhecida
Que não poderia ser a minha,
Vejo o mundo.
Olho para as ruas.
Olho para as ruas do alto do céu.
Observo as janelas e varandas de todos os prédios vizinhos
Mas ninguém se avista.
Não há ninguém cá fora, a olhar para o mundo e a pensar nele como eu.
Será que só eu perco os dias em pensamento?
Será que só eu prefiro ficar em casa a pensar, beber chocolate quente e escrever?
Será que só eu prefiro ficar a ver o mundo de fora, do que realmente participar nele?
Será que só eu prefiro ficar rodeada de sabedoria do que viver momentos vazios dos quais nada de útil, um dia vou poder recordar?
Será que só eu prefiro guardar os valores e sentimentos/ razões, ou o que se lhes possam chamar, para mim mesma, do que gritar a sete ventos só para o provar?
Assim da janela,
De uma casa desconhecida,
Olho para o mundo e
Vejo que estou realmente sozinha!
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